OLÁ AMIGOS ! ESTE BLOG FOI CRIAD0 COM O OBJETIVO DE PRESERVAR A CULTURA DO ANTIGOMOBILISMO ENTRE OS ADMIRADORES DE CARROS ANTIGOS QUE, CERTAMENTE, DE ALGUMA FORMA FIZERAM PARTE DA VIDA DE MUITAS GERAÇOES E PROPICIA UM ENTRETENIMENTO AGRADAVEL E UMA OPORTUNIDADE DE FAZERMOS NOVOS AMIGOS,CURTIR EVENTOS, PASSEIOS,CONFRATERNIZAÇOES E PRINCIPALMENTE DISSEMINAR CONHECIMENTOS E HISTORIAS DESTES FANTÁSTICOS VEÍCULOS. UM ABRAÇO!

sábado, 29 de outubro de 2011

CARAVANA DE INTEGRAÇÃO NACIONAL

Antes da inauguração de Brasilia, a nova capital do pais recebeu  uma grande caravana de automóveis produzidos no País, saindo das regiões dos quatro pontos cardeais e encontrando-se em Brasilia em 2 de Fevereiro de 1960:  a Caravana de Integração nacional, formada exclusivamente por veículos fabricados ou montados no Brasil, rodando em estrdadas com asfalto feito no Brasil e usando combustíveis nacionais.
O governo JK criou a noção de um país integrado pela construção de estradas, pela ampliação de aeroportos e por uma marcha para o interior - que começava com a troca do centro das decisões, do Rio para Brasília..
O convite foi feito a todos os fabricantes instalados no país, que prontamente atenderam ao chamado e se uniram na organização, cedendo veículos, motoristas e mecânicos. Aventureiros, jornalistas, engenheiros e operários também pegaram carona na expedição
De fato, foram organizadas 4 caravanas, partindo de Porto Alegre(Coluna do Sul) , Cuiabá (Coluna do Oeste), Belem(Coluna do Norte) e São Paulo / Rio de Janeiro (Coluna do Leste)
A caravana mais atribulada foi a do Norte, que percorreu os 2.220km de uma Belém-Brasília ainda em construção. Foram dez dias de chuva, atoleiros gigantes, em caminhos sem qualquer infraestrutura. Em seus caminhões, jipes e ônibus, os expedicionários  eram recebidos como heróis e, não raro, acabavam com a comida dos povoados por onde passavam.
Neste trecho apenas os percursos de Belém a São Miguel do Guamá e de Anápolis a Brasília estavam asfaltados. O carro que liderava o comboio era uma Rural Willys e que comandava o comboio de jipes que levavam 35 jornalistas. Enfrentaram chuvas torrenciais comuns no período na região amazônica.
Acesse o link: http://youtu.be/bZTGi6U961w
A turma dos paulistas foi a que trouxe os veículos mais pitorescos: nada menos que 25 Romi-Isetta enfrentaram a estrada. Pequenas em tamanho e potência, as briosas maquininhas fizeram enorme sucesso.
Havia de tudo o que fabricávamos na época: Jeep e Rural Willys, DKW, Kombi, Fusca, Simca Chambord, Toyota Land Cruiser, caminhões Mercedes, Chevrolet, International e até ônibus Caio com chassi FNM.

As quatro caravanas foram recepcionadas por  Juscelino sob chuva: descendo de seu helicóptero, entrou em uma das 25 Romi-Isettas que vieram com o grupo de 130 automóveis brasileiros e 287 expedicionários e desfilou pelas ruas da Brasília ainda não inaugurada.







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