Mais uma fase do processo de recuperação do acervo de Roberto Lee se concretiza. Todos os veículos e peças foram retirados do antigo museu e levados para o centro cultural de Caçapava, onde os mesmos passarão por um processo de limpeza , revitalização e higienização, antes de ser dado inicio ao processo de restauração destas relíquias
Varias pessoas estão sendo mobilizados no intuito de termos, o mais rápido possível , estas maravilhas expostas para apreciação de todos.
A imprensa, tem dado ampla cobertura para este assunto e desta forma mobiliza os apaixonados por carros antigos e publico em geral para a importância deste acervo na historia do antigomobilismo na região
Estou divulgando abaixo vídeos, fotos e matéria publicada no Valeparaibano de Domingo (30/01), onde nosso amigo Aldo (CAAT) comenta a importancia desta iniciativa
As fotos e alguns vídeos são de autoria do Marcelo Bellato, um dos responsáveis por esta etapa do processo.
Meta é restaurar veículos e viabilizar centro cultural dedicado à preservação do acervo
Agir rápido e não deixar a lembrança morrer. Esse é o objetivo de quem trabalha na recuperação do acervo do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, que por muitos anos foi atração turística de Caçapava.
Os carros, da década de 20, 30 40 e 50, pertenciam a Roberto Lee, que ao longo do tempo foi adquirindo o acervo. Em 1964, o museu, que já contou com 97 peças , foi transferido para o
A morte do dono do acervo, em 1975, e problemas familiares, fizeram com que o museu fosse fechado em 1993.
No começo do ano, a filha de Roberto Lee, Mariângela Matarazzo Lee, assinou um termo para doar o acervo à prefeitura de Caçapava. O objetivo é fazer um restauro dos carros e formar o 1º Centro Cultural para a prática do antigomobilismo no Brasil.
“Os carros estão com muita poeira. Vamos prepará-los, fazer uma higienização, para depois fazer o restauro”, afirmou Correia.
Depois de toda a higienização e recuperação desses carros, a prefeitura pretende reformar os galpões da Fazenda Esperança para a instalação do centro cultural.
“Também estamos conversando com a família Matarazzo para pedir o prédio e fazer o espaço, que terá biblioteca temática e sala de vídeo entre as atrações”, completou.
Entre os bólidos que fazem parte de todo o acervo estão um Tucker Torpedo Sedan, de 1948 e um Alfa Romeo BP-3, fabricado em 1932 e usado em corridas da época.
Segundo Aldo Fusco, presidente do Clube de Autos Antigos de Taubaté, os automóveis são históricos e muito valiosos. O Tucker teve uma edição limitada, pois apenas 46 foram construídos. Desses, apenas dois estão fora dos Estados Unidos, sendo um deles em Caçapava. “O motor do carro que pertence ao acervo está em um museu em Bebedouro”, disse Aldo Fusco.
Já o antigo Alfa Romeo, é um ‘charutinho’, como são conhecidos os antigos carros de corrida, por causa do formato. Nele, francesa Hellé Nice, pioneira no esporte, disputou várias corridas, inclusive o Grande Prêmio Cidade de São Paulo, em 1936, onde o carro perdeu o controle e se chocou contra o público. Relatos afirmam que quatro pessoas morreram, 30 ficaram feridas e a francesa ficou em coma por três dias.
“Roberto Lee afirmava que o carro que está no museu é o mesmo do acidente. Já outros duvidam, afirmando que o Alfa Romeo ficou muito destruído. É um mistério”, afirmou Fusco.
Admiradores de carros de todo o País já manifestaram interesse em ajudar e fornecer materiais para a restauração.
“Estamos à disposição para ajudar, pois é um material riquíssimo. Qualquer evento que tem carro no meio, atrai muitos seguidores. A volta da exposição desse acervo será muito bom para Caçapava e para o Vale do Paraíba”, disse o presidente do Clube de Autos Antigos de Taubaté.
“Nós entramos nessa luta para recuperar o acervo. O importante para resgatarmos a memória de Roberto Lee”, completou Eugênio de Camargo, diretor regional da Federação Nacional de Veículos Antigos.
Bruno Castilho
Caçapava
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