Amigos
Encontrei este vídeo e achei super interessante postar aqui, pois mostra a linha de fabricação e montagem do Ford Model T, um icone do antigomobilismo e percusor do sistema de fabricação introduzido por Henry Ford.
Acessem o link abaixo e apreciem!
http://youtu.be/58xRsfJP4N8
Historico - resumo (Fonte: Wikipedia)
Em 1 outubro de 1908, a Ford lança no mercado dos Estados Unidos, o
seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e
principalmente barato.
Pode-se afirmar com
segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois,
até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com
desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso
e caro.
Em vez de um operário ficar
responsável pela produção de todas as etapas de um carro, várias pessoas
ficavam responsáveis pela produção de etapas distintas de vários carros. Henry
Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção
em frente aos operários, para que cada um executasse a sua etapa. Isto aumentou
em muito a produtividade, pois um carro ficava pronto a cada minuto.
A produção do Modelo T foi
mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimônia
para apresentação do carro nº15 milhões, Henry Ford concluiu que era hora de o
Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte
anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi
superado em 1972 pelo Fusca.
A estrutura era totalmente
de madeira. Colunas, chassi, assoalho, longarinas, laterais, tudo era coberto
com chapas de aço. O carro era alto o bastante para transpor com facilidade as
precárias estradas da época.
Pintura: Até 1914, o T foi fabricado em uma série de cores de
acordo com a preferência dos consumidores. Em 1915, para cortar custos, o T passou a ser produzido
exclusivamente na cor preta, situação que perdurou até 1926. Desta época,
ficou célebre uma das muitas controvertidas frases de Henry Ford: "O carro
é disponível em qualquer cor, contanto que seja preto.". O objetivo de
Henry Ford era um carro que qualquer um pudesse comprar, o seu preço era baixo,
fator que aumentou a demanda. Enquanto isso, no departamento de pintura da Ford
não havia lugar para a secagem de tantos automóveis fabricados, a solução foi
adotar a cor preta por possuir uma secagem mais rápida.
Cambio: Em vez de uma caixa
tradicional com engrenagens cilíndricas que eram ruidosas e se desgastavam, o T
adotava engrenagens epicicloidais (como as das transmissões automáticas), em
que suas duas marchas para a frente e uma à ré eram selecionadas por meio de
pedais. Porém, para funcionar, o freio de mão deveria estar na posição correta.
O acelerador ainda não era um pedal,
mas uma alavanca junto ao volante, que formava par com outra, para ajustar o
avanço de ignição. As duas alavancas, opostas, formavam a figura de um bigode,
o que levou o T a ser chamado, no Brasil, de Ford de Bigode.
O motor, considerado muito
resistente, com 2.900 cm3 de cilindrada e 17 cv. de potência. Velocidade
máxima: 50 km/h
Os freios eram a tambor acionados por varão, apenas
nas rodas traseiras, pois à época acreditavam os engenheiros mecânicos que
freios nas rodas dianteiras fariam o carro capotar.
O tanque de combustível ficava sob o assento do passageiro da frente. Era preciso
retirar o assento para abastecer.
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